Conhecido por grandes obras de não ficção (como "1968 - O Ano Que Não
Terminou"), além de reportagens clássicas transformadas em livro
("Chico Mendes - Crime e Castigo"), Zuenir cultivava havia dez anos o
projeto de delinear suas lembranças – não na forma tradicional de
autobiografia, mas uma mescla movida à nostalgia. Assim, "Sagrada Família" concentra-se na cidade ficcional
de Florida, na região serrana do Rio de Janeiro, nos anos 1940. Pelos
olhos do narrador, Manuéu (alter ego do escritor), surgem personagens
hilariantes, como a tia Nonoca, uma viúva fogosa pois ainda jovem, e
suas filhas Cotinha e Letinha, incansáveis na luta por um novo amor. Ao
traçar o cotidiano de uma pequena comunidade, Zuenir consegue
reconstruir um importante período da história brasileira, que tanto
compreende a iminente entrada na Segunda Guerra Mundial como o
importante passo na modernização da sociedade.
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