A partir dos pressupostos teóricos da Nova História e do Comparativismo,
a autora analisa a novela Amadis de Gaula, na versão quinhentista de
Garcí Rodríguez de Montalvo, comparativamente a dois códigos medievos: o
da cavalaria, de Ramon Llull - expressão do ideal cristão de cavaleiro
virtuoso e perfeito -, e o do amor cortês, de Andreas Capellanus - que
apresenta os mandamentos desse refinado entendimento do amor sustentado
pela ética feudo-vassálica. Demonstra, entre outros aspectos, que, entre
os interstícios desses códigos e no contexto da Pensínsula Ibérica
marcada por uma cultura clerical profundamente misógina, a novela erige
uma história de amor que constitui expressão positiva do desejo carnal e
da busca do (re)encontro com o feminino.
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