A escassez de estudos contrapondo as práticas dos artistas
concretos paulistas às dos cinéticos venezuelanos durante a década de
1950 motivou o este estudo, que tenta estabelecer as influências
construtivas europeias nos dois movimentos, espécies de balizas para a
produção artística posterior em ambos os países. A pesquisa partiu de levantamento bibliográfico, trabalhos acadêmicos,
artigos e catálogos de exposições, e explora as similaridades entre os
dois movimentos desde suas raízes construtivas, para chegar às suas
respectivas particularidades. A autora "recorta" ambos os movimentos nas figuras de três artistas
representativos de cada país: Luiz Sacilotto, Judith Lauand e Geraldo de
Barros, no caso dos concretos paulistas, e Jesús Rafael Soto, Carlos
Cruz-Diez e Alejandro Otero, no que diz respeito aos cinéticos
venezuelanos. O livro disseca as duas tendências, a partir dos artistas que as
originaram: os concretos paulistas, em torno do Grupo Ruptura, surgido
das ideias construtivistas defendidas por Waldemar Cordeiro e das
tendências abstracionistas no Brasil à época; e os cinéticos
venezuelanos, do grupo Los Disidientes, articulado por Alejandro Otero. A autora examina ainda o intercâmbio de ideias entre os dois grupos de
artistas sul-americanos na Paris dos anos 1950, em boa parte responsável
pela convergência das propostas.
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