Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de 2009, o Brasil possui mais de três milhões de domicílios extremamente pobres (renda domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza) e mais de nove milhões classificados como pobres (renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza). Ou seja, mais de 39 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza e, portanto, à margem da sociedade e dos mercados. Ainda assim, esse grupo representa um grande potencial de consumo, produção, inovação e atividade empreendedora (PNUD, 2008). Trazer essas pessoas para dentro dos processos sociais e econômicos e “incluí-las” é um grande desafio para empresas, governos e sociedade civil, que investem na promoção da inclusão social como meio de desenvolvimento humano. Inclusão social é entendida aqui como o processo pelo qual a sociedade civil, o poder público e o setor privado podem combater a pobreza e a desigualdade. “Inclusividade” é um novo conceito, proposto pelo Centro de Referência em Mercados Inclusivos (CRMI) da Fundação Dom Cabral, que se refere à capacidade de uma comunidade ou agente realizar o processo de inclusão social.
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