O período da literatura italiana compreendido entre 1905 e 1909 encontra-se fundamentalmente preenchido pela atividade poética dos chamados "Crepusculares". Não se trata propriamente dum grupo literário, pelo menos na acepção mais vulgar dessa expressão, mas dum conjunto de poetas que duma forma mais ou menos isolada e alguns anos depois dos "Scapigliati", um outro grupo importante, escrevem uma poesia de índole muito subjetiva, simples, humilde, quotidiana, que revela um certo estatismo de estados da alma, um imenso desencantamento e uma fuga ao real-presente com a consequente procura dum lusco-fusco intimista, onde as recordações se vão sedimentando num amarelo de cartas esquecidas atadas por fitilhos desbotados ou seja dos retratos soprados de fantasmas.
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