Partindo da obra de Vilém Flusser que se dedica ao questionamento da
fotografia, este trabalho se utiliza dos pensamento do filósofo sobre o
aparelho fotográfico (câmera) e sua influência no que se refere à
produção de imagens, superfícies, em nossa cultura iconoclasta. O
projeto consiste em desvincular a ideia de fotografia do suporte “câmera
fotográfica”, tentando estimular um conceito futuro de uma fotografia a
nível cerebral, produzida a partir da captação de imagens com o próprio
aparelho visual humano. Para demonstrar isso de maneira sutil e
poética, produziu-se uma série de doze imagens que se referem a
registros de memória de um universo infantil, segmentadas em três
ângulos de olhar: “olhar para baixo”, “olhar para cima” e “olhar
adiante”. As fotos são feitas como se a câmera fosse o próprio olhar de
uma criança, em primeira pessoa, conhecendo o universo que a circunda. A
intenção foi criar imagens “cruas”, “abertas”, que pudessem acessar as
memórias daqueles que as contemplassem.
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