Embora os estudos dos fenômenos artísticos ainda sejam minoritários nas Ciências Sociais, o interesse de antropólogos e sociólogos pela criação, circulação e consumo de produções artísticas vem aumentando progressivamente e tem se revelado bastante profícuo. O presente artigo passa em revista algumas abordagens sociológicas e antropológicas da arte, destacando autores e posições e articulando-os, sempre que possível. São apresentadas as visões de Pierre Bourdieu, Howard Becker, Clifford Geertz, Nathalie Heinich e Alfred Gell, entre outras. Dentre os temas e conceitos discutidos, destacam-se a “distinção” por meio do conhecimento sobre a arte; a importância das instâncias de legitimação na definição do que é arte; a relação entre expressão artística e cosmologia, em sociedades tradicionais; e, por fim, o debate sobre a universalidade da categoria “estética”.
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