Dividido em quatro partes, compostas por pequenas histórias
independentes, O caderno vermelho tem no acaso seu elemento unificador.
Fatos bizarros ricocheteiam em outros com precisão, mas se esquivam das
expectativas do leitor: uma torta de cebola queimada, um engano ao
telefone, um menino atingido por um raio, um homem que caiu de um
telhado, um pedaço de papel encontrado num quarto de hotel em Paris —
tudo isso compõe um jogo em que sorte, azar e coincidência são tão
impressionantes que mais parecem ficção.
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