No início deste século, os debates no campo educacional assumem os discursos da inclusão social, colocando-se em pauta a problematização desse tema com vistas, entre outras coisas, a se propor uma escola que acolha a todos em suas diferenças. A educação, enquanto ciência, precisa investigar o significado
desses discursos e suas conseqüências no contexto educacional. Caso contrário, interpretações tendenciosas poderão apagar a luta histórica de vários grupos sociais que vêm resistindo à subserviência ideológica de dominação. O ato de acolher a todos em suas diferenças não implica numa submissão ao grupo dominante. Os surdos revelam-se como um bom exemplo. Apesar de esmagados pela hegemonia ouvinte que tenta anular a sua forma de comunicação (a língua de sinais), procurando assemelhá-los cultural e lingüisticamente aos ouvintes, resistem a essa imposição, reivindicando seus direitos lingüísticos e de cidadania.
desses discursos e suas conseqüências no contexto educacional. Caso contrário, interpretações tendenciosas poderão apagar a luta histórica de vários grupos sociais que vêm resistindo à subserviência ideológica de dominação. O ato de acolher a todos em suas diferenças não implica numa submissão ao grupo dominante. Os surdos revelam-se como um bom exemplo. Apesar de esmagados pela hegemonia ouvinte que tenta anular a sua forma de comunicação (a língua de sinais), procurando assemelhá-los cultural e lingüisticamente aos ouvintes, resistem a essa imposição, reivindicando seus direitos lingüísticos e de cidadania.
Baixe o arquivo no formato PDF aqui.
Baixe a parte 2 aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário