Os autores apresentam uma das mais importantes
contribuições da estatística para a discussão da causalidade, por meio
do modelo de respostas potenciais proposto por Rubin, e sua interface
com o método epidemiológico. De particular interesse são as soluções
científica e estatística exploradas, além das premissas adjacentes de
homogeneidade e estabilidade. A obra estabelece um diálogo com a
epidemiologia em que são valorizadas e resguardadas as identidades de
cada disciplina. O espírito interdisciplinar torna este trabalho
importante não só para os epidemiologistas e bioestatísticos, mas também
para outros profissionais da saúde coletiva que almejem ampliar sua
visão sobre a questão da causalidade.
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