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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Sónia Patrícia Marques Nogueira - Do Brasão À Marca: Tradição E Inovação Na Identidade Visual Dos Municípios Portugueses














Em 2003, quando assisti ao Congresso Internacional UseR Design, tiveram início as reflexões que levaram ao desenvolvimento desta publicação. A comunicação em português de Margarida Fragoso, acerca do emblema da cidade de Lisboa, acrescentada à minha prática profissional diária, que tinha começado cinco anos antes numa autarquia, deixou em aberto a vontade de conhecer, num âmbito mais alargado, a evolução da cultura dos símbolos municipais. De facto são frequentes as análises das expressões gráficas de um modo isolado, mas não das relações sistémicas entre os contextos temporais, económicos, políticos e técnicos de cada época, que organizam e condicionam as formas de comunicação gráfica. Neste contexto deu-se início à problematização, de modo a alargar horizontes e a produzir respostas a questões que também a nós dizem respeito. De um modo geral, esta pesquisa desenvolve considerações relativamente às intervenções efectuadas pelos programas de identidade visual na efectivação de imagens institucionais consistentes, actualizadas e que correspondam à realidade das câmaras municipais. Assim, tentar-se-á comprovar a eficácia do design na gestão de sistemas de identidade visual institucional e na implementação da imagem das autarquias, na perspectiva de demonstrar que os signos identificadores gráficos (brasões, logotipos, símbolos e marcas) e subsequentes sistemas de identidade visual são elementos fundamentais na organização, desenvolvimento, competitividade e inovação dos municípios portugueses. Esta simbologia constitui-se actualmente como fonte privilegiada de informação acerca das características de um concelho. Por um lado, a heráldica autárquica como sistema de identificação ordenado e estruturado, com regulamentos muito precisos, tem sofrido, na sua evolução, algumas adulterações. Noutra perspectiva, os símbolos actuais que se estabelecem como marcas municipais, são desenvolvidos segundo modismos predominantes e critérios estéticos em vigor, tornando-se muitas vezes efémeros e inconstantes.

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