Compreender a questão agrária sob o modo capitalista de produção sempre foi tarefa difícil e complicada. Não
porque muitos autores não a tenham praticamente esgotada, mas porque os
estudos mais trazem discordâncias do que convergência. Por isso, esta
temática cria atritos entre os conservadores e os progressistas, entre
os socialistas e os comunistas, e entre todos eles e os anarquistas. Não
há possibilidade nenhuma de consenso ou mesmo de aproximações. Sempre
haverá pressupostos que se interporão abrindo espaço para a polêmica e
discussões. Não há como encerrá-la no mundo político, ideológico ou
teórico, pois sempre haverá um novo texto para reavivá-la, ou mesmo, o
devir da história para (re) ou propô-la. Assim,
este livro nasce deste contexto do embate teórico, político e
ideológico que tem movido os estudos sobre a questão agrária. Nasce de
uma convicção sobre o papel e o lugar do campesinato na sociedade
capitalista contemporânea. Não deriva de imposições apriorísticas da
vontade individual do intelectual, mas do diálogo travado na caminhada
das salas de aula, das pesquisas de campo, das discussões com os novos
personagens da cena política do país, os camponeses em seus espaços de
lutas, de estudos e reflexões. Por isso ele é um livro em
transformação. Um conjunto de conhecimentos e saberes em transformação.
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