Os processos de resistência aos mecanismos e estruturas de repressão em regimes autoritários, a exemplo do que aconteceu na região sul do continente da América Latina, está estritamente ligado à intensidade do grau de consciência, educação e de organização politica que historicamente os povos constroem na consolidação de sociedades democráticas e livres. Este projeto está focado na história de resistência e de solidariedade do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) do Rio Grande do Sul, durante o período das ditaduras de Segurança Nacional do Cone Sul (1964-1990). O MJDH teve importante protagonismo na luta contra o terrorismo de Estado existente na região, durante esse período, através de dois tipos de ações vitais para a sobrevivência de cidadãos perseguidos no Brasil e nos países vizinhos, por causa de suas convicções políticas: a primeira, estabelecendo uma rede de solidariedade que permitiu retirar centenas de pessoas (inclusive famílias inteiras) que, nos seus respectivos países, estavam sendo ameaçadas ou eram reprimidas pelos regimes discricionários vigentes; a segunda, denunciando e atuando concretamente diante de casos inseridos dentro dos marcos da conexão repressiva regional e, de forma mais específica, da Operação Condor.
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