Graças às cada vez mais avançadas tecnologias de identificação de jazidas, a indústria da exploração e produção de petróleo vem ocupando os espaços offshore da plataforma continental brasileira, gerando riscos cada vez maiores da degradação dos ecossistemas costeiros. O caso do sul do Estado da Bahia, tema deste livro, é o mais conspícuo, pois é uma costa das mais biodiversas, pontilhada com recifes de corais, dentre os quais o do Arquipélago de Abrolhos, manguezais, praias e costões rochosos de grande valor ambiental. Além do interesse ecológico, a região também tem uma economia fortemente ancorada em um turismo ambiental, o que provocará conflitos marcantes com a indústria do petróleo. Mais crítico ainda é o fato de que os blocos de exploração da região são muito mais próximos do continente do que aqueles da Bacia de Campos e é provável que em muitas regiões da Bahia as instalações, inclusive, sejam visíveis da costa. Neste caso, o risco de toque de óleo na costa é ainda maior.
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