O retorno do Estado desenvolvimentista no Brasil suscita revelações
históricas e contrastes comparativos. A principal diferença
contemporânea é que o desenvolvimentismo e a política industrial estão
sendo definidos e implementados em um contexto político muito mais
aberto e participativo do que no Brasil do pós-Guerra ou nos países do
Leste Asiático. Da mesma forma, tais políticas estão sendo adotadas em
um contexto de abertura comercial e fluxo de capital maiores. No século
XX, os governos podiam mais facilmente se concentrar na concepção e na
implementação da política industrial. Em contraste, os governos
democráticos no século XXI precisam gerenciar uma série de outras
políticas, especialmente novas políticas sociais. Estas políticas
obviamente competem com a política industrial por recursos e pela
atenção da alta hierarquia do Executivo. Este texto analisa o desenho, a
implementação e a execução de políticas industriais no contexto
democrático que prevalece hoje no Brasil, a partir da atuação de duas
empresas estatais, o BNDES e a Petrobras, que são os dois maiores e mais
ativos agentes da política industrial brasileira.
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