Desde a década de 1950, diversas pesquisas e estatísticas têm apontado o
crescente envelhecimento da população mundial. O Brasil, acostumado a
se representar como um país jovem, foi surpreendido com o aumento
continuado dos mais velhos, como apontam os censos das últimas décadas, e
está sendo forçado a encarar essa nova realidade, acrescentando a
velhice no conjunto das preocupações e dos investimentos sociais. Com
base em um vasto levantamento bibliográfico sobre o tema e na sua
experiência de trabalho com grupos de idosos, a autora analisa o
envelhecimento humano no cenário brasileiro como algo que ultrapassa os
determinismos biológicos e a ação decisiva do tempo, sendo modelado
também por imagens e sentidos criados pelo conhecimento científico e por
políticas públicas do Estado. Além disso, ressalta que os estigmas
relacionados à velhice cederam lugar a tentativas de representá-la como
um período da vida que pode comportar atividades produtivas, realização
de projetos e participação ativa no mercado de consumo e que a velhice
não é um fato uno e inexorável, mas uma construção humana que abre
margens para experiências e significações múltiplas.
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