Este livro trata da história de dois
outros livros. O primeiro, o manuscrito de um capítulo de Os Três
Mosqueteiros, escrito pelo próprio Dumas e por um de seus ajudantes,
que até tentou – inutilmente – provar que criava as histórias do
famoso escritor. O segundo, o Livro das Nove Portas do Reino das
Sombras, uma espécie de manual para invocar o diabo, que levou seu
impressor – Aristide Torchia – à fogueira, por volta do século XVII, e
que ficou perdido durante muito tempo. Qual a relação entre os
dois volumes? Aparentemente nenhuma, a não ser por um especialista em
livros que tenta investigar a autenticidade de ambos os escritos.
Lucas Corso "era um mercenário da bibliofilia, um caçador de livros
por conta de outros. Isso inclui os dedos sujos e o verbo fácil, bons
reflexos, paciência e muita sorte. Também uma memória prodigiosa,
capaz de recordar em que canto poeirento de um sebo dorme aquele
exemplar pelo qual pagam uma fortuna. Sua clientela era seleta e
reduzida [...]; aristocratas do incunábulo, para os quais pergaminho em
lugar de velino, ou três centímetros a mais da margem da página,
supõem milhares de dólares. Chacais de Gutenberg, piranhas das feiras
de antigüidades, sanguessugas de leilões, são capazes de vender a mãe
por uma edição príncipe." Ocorre que durante a investigação,
muita coisa estranha começa a acontecer. Pessoas inocentes são
assassinadas, e até uma (segundo ela) enviada do diabo cruza o caminho
de Corso, para seduzi-lo e protegê-lo. Tudo fica ainda mais
complicado quando todos começam a agir como se estivessem
interpretando papéis do romance Os Três Mosqueteiros.
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