É a obra-prima de Eça de Queirós, publicada em 1888, e uma
das mais importantes de toda a literatura narrativa portuguesa. É um romance
realista (e naturalista) onde não faltam o fatalismo, a análise social, as
peripécias e a catástrofe próprias do enredo passional. Estes “Episódios da
vida romântica” são também um retrato da sociedade lisboeta do final do século
XIX que se interliga com a história principal numa sucessão de acontecimentos
de âmbito social que proporciona a radiografia da sociedade lisboeta da época.
É sobretudo uma obra que expressa o desânimo social, politico e económico dos
escritores da chama Geração de 70 (1870) da qual Eça é o seu maior
representante.

Nenhum comentário:
Postar um comentário