Este livro foi publicado em 1961, quando a Argélia ainda se encontrava
em guerra pela libertação do domínio colonial francês. As análises do
psiquiatra martinicano Frantz Fanon serviram de inspiração e referência
para gerações de militantes anticolonialistas, e ainda hoje são atuais
para entendermos o passado e o presente de povos subordinados. Neste
livro ele apresenta um estudo dos traumas do colonizado em uma sociedade
desigual, e também revela os sonhos de construção de um “homem novo”
tão em voga na década de 1960. “[Aqui Fanon] mostrou o caminho;
porta-voz dos combatentes, reclamou a união, a unidade do continente
africano contra todas as discórdias e todos os particularismos. Atingiu
seu objetivo. Mas o livro, depois que o fechamos, continua a
acossar-nos, apesar de seu autor, porque sentimos o vigor dos povos em
revolução e respondemos com a força”, diz Jean-Paul Sartre no prefácio.
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