Ao longo de mais de 700 páginas, a publicação faz o mapeamento dos
principais conflitos e busca avançar na reflexão a respeito das
sobreposições entre terras destinadas a diferentes usos no Brasil,
particularmente Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Para tanto,
em sua primeira parte reúne artigos com abordagens históricas,
jurídicas, antropológicas, políticas, econômicas e ecológicas relativas a
TIs, a UCs ou ao tema da sobreposição propriamente dito. Na segunda
parte, composta por capítulos agrupados nos segmentos "Amazônia" e "Mata
Atlântica", são apresentados os casos mais emblemáticos de
sobreposições entre TIs e UCs incidentes no Brasil, por meio de uma
abordagem múltipla, em que representantes dos principais grupos de
interesse expressam suas versões dos conflitos, de modo que o leitor
possa conhecer as motivações que mobilizam os diferentes agentes
envolvidos no contexto em questão. Ao final de cada capítulo, há ainda
uma edição de trechos do que foi publicado na imprensa a respeito do
caso. Por fim, na última parte do livro encontram-se 29 mapas com os 55
casos de sobreposição entre TIs e UCs hoje existentes no país, que somam
quase 13 milhões de ha, bem como listagens de todas as Terras Indígenas
e Unidades de Conservação (federais e estaduais) em terras brasileiras.
Esse conjunto de informações resulta de um trabalho que vem sendo
realizado há cerca de duas décadas pelo ISA, sob coordenação de Fany
Ricardo. A formação de uma ampla rede de colaboradores em todo o país,
bem como o acúmulo de informações sistematizadas e georreferenciadas ao
longo desses anos, possibilitaram a elaboração desse consistente
material de consulta.
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