Sócrates é imortalizado pela lucidez e coragem com que enfrenta a morte.
Condenado pela democracia ateniense, o filósofo compartilha com um
grupo de discípulos sua meditação sobre o sentido da filosofia, da vida e
da morte. Neste diálogo, a filosofia é considerada reconhecimento e exercício da
verdadeira natureza da alma, que sobrevive à morte do corpo. Menos do
que uma doutrina acabada, Sócrates apresenta o seu percurso intelectual,
explicando como empreendeu a ‘segunda navegação’ que lhe franqueou a
experiência do pensamento filosófico.
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