A principal proposta desta obra é analisar as formas como a
cafeicultura foi financiada na cidade paulista de Casa Branca durante um
período de pleno desenvolvimento dessa cultura - final do século 19 e
começo do 20 -, e as relações entre a acumulação de capitais nesse setor
agrícola e a urbanização do município. O autor ampara-se em pesquisas da história econômica, baseadas nas
relações que fundamentam a economia, e em áreas como a cultura e a
política. Além disso, aproveita fontes documentais ainda pouco
sistematizadas, como dívidas hipotecárias e penhores agrícolas,
registrados em Livros Cartoriais. A obra explica como as elites ligadas à cafeicultura da região de Casa
Branca centralizaram volumes consideráveis de capitais, e os investiram
em grandes cidades, inclusive deixando de pagar os devidos impostos
municipais. O autor estabelece um quadro da economia regional e local,
com o objetivo de apreender o processo pelo qual se impediu que os
recursos financeiros gerados na economia agrária de exportação se
fixassem localmente. Para o professor Pedro Geraldo Tosi, que assina o prefácio, a obra é um
convite aos que se interessam pela expansão e pelos desdobramentos da
cultura do café e, também, os que pretendem entender melhor a
importância que tiveram as cidades do interior para configuração de uma
das mais instigantes metrópoles do mundo: São Paulo.
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