Os estudos sobre o romance histórico oitocentista têm abordado, com mais ou menos insistência, o problema da anacronia. Desde cedo que críticos como Rebelo da Silva (Apreciações Literárias) apontavam a inconsistência de personagens e ambientes, sem terem, contudo, a noção exata da impossibilidade da reconstituição.As recentes investigações em História demonstraram a artificialidade presente em qualquer tentativa de criação de uma cor local convencional ou estereotipada. Ana Marques, na obra agora publicada, estuda precisamente esse problema numa perspetiva inovadora, aliando a minúcia de análise da obra de autores menos conhecidos à perspicácia das conclusões, que permitem uma abordagem diferente de textos raramente estudados a esta luz.
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