Desde 2002, Mohamedou Slahi está preso no campo de detenção da Baía de
Guantánamo, em Cuba. No entanto, os Estados Unidos nunca o acusaram
formalmente de um crime. Um juiz federal ordenou sua libertação em março
de 2010, mas o governo americano resistiu à decisão e não há
perspectiva de libertá-lo. Três anos depois de sua prisão, Slahi deu início a um diário em que
conta sua vida antes de desaparecer sob a custódia americana, o processo
interminável de interrogatório e seu cotidiano como prisioneiro em
Guantánamo. Seu diário não é apenas um registro vívido de um erro da Justiça, mas um
livro de memórias denso, multifacetado, aterrorizante, sombrio e
autoirônico.
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