Há pistas da Economia Solidária naquela que se denominava “economia social”, sistematizada há 150 anos, na Europa. Já na época, os adeptos da economia social criticavam a ênfase ao reducionismo econômico, que não leva em conta os problemas sociais. Eram experiências econômicas sem fins lucrativos, pautadas na ética e nos princípios de solidariedade, como as associações de apoio mútuo e as cooperativas. A doutrina anarquista, surgida na Europa em 1840, também se aproxima do que compreendemos hoje como Economia Solidária, principalmente no que toca ao repúdio à autoridade. Para os anarquistas, na sociedade deve predominar a igualdade, e as decisões devem ser tomadas coletivamente. No aspecto econômico, deve haver, para Norberto Bobbio, “... a livre associação de indivíduos, com fins de produção e distribuição de bens produzidos e tendo em vista a eliminação de toda a tendência autoritária através da criação da autogestão, a partir de baixo”.
Baixe o arquivo no formato PDF aqui.

Nenhum comentário:
Postar um comentário