Usando metodologia originária da antropologia social e cultural, os
autores exploram as representações e estratégias de pacientes e dos
trabalhadores de saúde envolvidos com a hanseníase e desvendam a trama
de relações, preconceitos e medos que essa doença apresenta. Estigma,
depressão, negação da enfermidade, desconfiança, lesões orgânicas,
mal-estar, tudo o que aparece misturado na demanda de doentes e
comunicantes é, neste trabalho, tratado a partir de uma abordagem que
contempla também os aspectos históricos estruturais. Enfim: um estudo de
caso que questiona muitos outros casos, uma vez que, a partir da
hanseníase, fala sobre a própria prática da saúde pública.
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