A presente Dissertação tem como objetivo compreender os modos em que a
fronteira, o Estado e a nação são vividos cotidianamente nas cidades de
Rivera (Uruguai) e Santana do Livramento (Brasil), onde a fronteira
política entre os Estados do Uruguai e do Brasil apresenta
características excepcionais, se comparada com outras fronteiras
internacionais. Para isso, estudamos algumas das práticas cotidianas dos
atores fronteiriços, que estão num permanente contato com os outros
através do limite respectivo. Aqueles que vivem em fronteiras políticas
não só se confrontam com os controles físicos e legais do limite
político entre dois ou mais Estados, mas também com limites culturais e
simbólicos além do limite físico entre os Estados-nação. A geografia
uruguaia freqüentemente usa a metáfora das linhas imaginárias para
definir o limite político entre os marcos sucessivos da fronteira
riverense-santanense; acontece que, nesta fronteira, essas linhas
imaginárias parecem ser muito visíveis. É através do estudo da
articulação dos limites culturais com os político-jurídicos entre os
países, que podemos entender algumas das diferenças e conteúdos de
entidades como Estado e nação nesta fronteira política.
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