Até agora o debate sobre os organismos geneticamente modificados (OGM) tem sido focalizado principalmente nos cultivos agrícolas e apenas em menor medida nas árvores geneticamente modificadas. Isso é compreensível, já que estão sendo plantados muitos cultivos GM comercialmente e muitos deles estão destinados a
alimentar direta ou indiretamente seres humanos, o que constitui uma ameaça potencial para a saúde. No entanto, isso não significa que as
árvores geneticamente modificadas sejam menos perigosas. Ao contrário,
os perigos que apresentam as árvores GM são de certa maneira mais sérios
que os apresentados pelos cultivos GM. As árvores vivem mais tempo que os cultivos agrícolas e isso significa que pode haver mudanças em
seu metabolismo muitos anos depois de terem sido plantadas. Ao mesmo tempo, as árvores se diferenciam dos cultivos em que a maioria
não têm sido domesticados, e os conhecimentos dos cientistas sobre os ecossistemas florestais é escasso. Isso implica que os
potenciais riscos ecológicos e outros associados com as árvores GM são bem maiores que no caso dos cultivos.
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