A denominação agricultura alternativa foi adotada nas décadas de 1970 e 1980 por falta, à época, de denominação mais específica e precisa, já que não significava modelo ou conjunto de técnicas, mas sim o conjunto de movimentos alternativos em torno de formas não industriais de agricultura. Uma agricultura capaz de produzir alimentos e outros produtos vegetais sem fazer uso de fertilizantes sintéticos e pesticidas como também, de organismos geneticamente modificados. Uma ciência que leva em conta princípios ambientais e humanos, tendo como base a conservação do meio ambiente, por este motivo, seu manejo é de forma racional e contínuo. A biodiversidade tem o papel primordial neste tipo de produção, pois cada vida é imprescindível em cada fase. E, finalmente, tem-se a equidade, onde prevalece o respeito, justiça, honestidade e igualdade entre as pessoas. Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos. É o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos etc.), conservando-os a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos.
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