Uma era pode ser definida como um período que começa com mudanças significativas na economia e na sociedade. Na Era do Conhecimento, iniciada no final do século XX, surge uma forma nova e avançada de capitalismo. Nesta fase, o conhecimento e as ideias são a principal fonte de geração de riquezas – e, portanto, de crescimento econômico –, mais importante que terra, trabalho, capital e outros recursos tangíveis. Além disso, surgem formas novas de trabalho e de negócio, e, como consequência, tornam-se necessários novos tipos de trabalhadores, com diferentes competências (conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes). Na Era do Conhecimento, o significado do conhecimento está mudando. Ele não é mais visto apenas como algo produzido e armazenado nas mentes dos especialistas, ou como o conteúdo presente em livros e revistas, classificado em disciplinas como matemática, física, química, biologia etc. Conhecimento é definido não só como “entendimento obtido por meio da experiência, análise e compartilhamento” (Weidner, 2014, tradução nossa), mas também como uma forma de energia, um sistema de redes e fluxos, como algo que faz coisas ou torna as coisas possíveis de acontecer. Nesta era, o conhecimento é conceituado e valorizado não pelo que é, mas pelo que pode fazer. O conhecimento relevante não é mais resultado do trabalho individual, mas do esforço de uma inteligência coletiva, isto é, de grupos de pessoas com competências complementares que colaboram entre si com propósitos claramente definidos.
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