Este estudo propõe a tese de que o Brasil configura uma Economia Natural do Conhecimento. Ao introduzir esse conceito, Kirsten Bound constata que o caso brasileiro desafia a visão trivial de um continuum de desenvolvimento do qual as economias dependentes de recursos naturais constituem um pólo e aquelas baseadas em conhecimento compõem o pólo oposto. Na percepção tão original da autora, o país oferece uma trajetória alternativa caracterizada por um relacionamento de natureza única entre recursos naturais e conhecimento. Verificando que os bens naturais brasileiros são uma área-chave de oportunidades em ciência e inovação, ela afirma que essa perspectiva leva o Brasil a merecer a qualificação proposta. O desenvolvimento brasileiro como economia do conhecimento e como potência científica será alcançado a partir de sua capacidade de desenvolver, sem destruir, seus bens naturais, como biodiversidade e recursos hídricos, de modo que seu caminho em ciência e inovação seja positivamente condicionado por seu ambiente natural único.
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