Ao longo das 16 crônicas escritas durante os 15 meses em que permaneceu
na Alemanha, Ubaldo, com sua habitual ironia, aborda os estereótipos
associados ao brasileiro como um povo sexualmente libertino e o
contrapõe à sisudez, também estereotipada, do alemão, lembrando que na
Alemanha a nudez pública é tratada com mais naturalidade do que em
terras tupiniquins. 'Aqui ficar nu na rua não é como no Brasil, aqui é
normal, lá é que é indecente, o pessoal aqui só quer tomar um solzinho e
trocar uns beijinhos amistosos na frente dos outros. (...) Pois Bento,
conversando comigo ontem, de homem para homem, me confessou que quer
virar alemão. Aqui é muito melhor, aqui o negócio é quente, não tem uma
porção de melindres e fricotes, como no Brasil.', descreve em 'Sexy
Brasil. Sexy Berlin'.
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