Ex-discípula do filósofo marxista Georg Lukács, Agnes Heller, nascida
em Budapeste, na Hungria, em 1929, dedicou-se a determinar num estudo
acurado e erudito, intitulado O Homem do Renascimento, quais foram as
transformações que ocorreram na época da Renascença italiana que mais
contribuíram para que uma outra concepção de Homem gradativamente
começasse a se impor aos olhos dos pensadores e escritores ocidentais. Partindo da suposição de que nos tempos clássicos a concepção do
Homem era estética, devido às enormes limitações que as potencialidades
sociais e individuais sofriam, ela observa que o Cristianismo as
ampliou. Mas mesmo assim o Homem encontrava-se balizado entre o Pecado
Original e o Juízo Final, que atuavam como as fronteiras iniciais e
derradeiras das possibilidades humanas. No Renascimento tudo mudou.
Forjou-se naquela oportunidade um conceito dinâmico do Homem, que passou
a ter sua própria história de desenvolvimento pessoal tal como a
sociedade em que vivia.
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