A fotografia da capa intitulada ‘desiguais’, de nossa autoria, nos veio à
mente por sua capacidade de retratar falhas nas supostas linhas de
produção de estudantes nas escolas públicas brasileiras. A concepção de
um estudante modelar, como algo a ser superado, apontada no Documento
Base do PROEJA para o Ensino Médio nos possibilitou a analogia de pregos
postos um ao lado do outro, cuja fixação na madeira dependesse da mesma
quantidade e intensidade de marteladas. Os pregos não são iguais, nem
poderiam ser. A ‘desordem’ apontada por Santos (2006) causada pelo novo
perfil de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Rede
Federal de Educação Profissional, imprimiu na história da EJA, da
Educação Profissional e do próprio Ensino Médio novas formas de se fazer
educação e gerou, dentro dos Institutos Federais, impactos inegáveis.
Baixe o arquivo no formato PDF aqui.

Nenhum comentário:
Postar um comentário