O Estatuto da Cidade apresenta um grande desafio a todos os municípios brasileiros: planejar o futuro de cada cidade promovendo a inclusão de todos, com políticas de abrangência nos mais diversos setores sociais e econômicos. Mas será possível responder a este desafio? Uma resposta positiva poderá ser alcançada através de vontade política para promover a democratização da cidade, contando com o auxílio de planos diretores com uma efetiva participação popular no processo de discussão e elaboração. Para a real elaboração de um plano diretor o organograma de atividades deve prever a participação popular em várias etapas, já que, em essência, um plano diretor é um pacto entre os diferentes setores da sociedade, de forma a mediar os vários interesses que incidem sobre as dinâmicas urbanas. O organograma do processo de construção do Plano Diretor, elaborado de acordo com o livro “Plano diretor participativo: guia para elaboração pelos municípios e cidadãos”, indica suas etapas básicas, onde é possível perceber que durante vários momentos a participação popular é fundamental. Porém, por ser acadêmico, o trabalho aqui apresentado não poderia aplicar-se de tal forma a criar falsas expectativas na população, o que o limita a atender parte deste esquema, se enquadrando na leitura técnica da cidade e na elaboração de diagnósticos, prognósticos e estratégias.
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