Um encontro casual do jovem estudante Flávio com Salvador Allende, na
China em 1954, logo após o suicídio de Getúlio Vargas, é um dos casos de
O dia em que Getúlio matou Allende . Nele, a História recente do poder é
contada na sua realidade crua e irônica, na forma de novelas do
dia-a-dia, sem a solene fantasia da política. A face oculta da vida
pública aparece com suas intimidades, falcatruas, dramas ou alegrias e a
relação homem-mulher (escondida pelos biombos do poder) surge como
parte da política. Flávio Tavares conta as profundezas do que viveu, viu
e ouviu como jornalista político, nos centros do poder, durante os anos
50 e 60, e os personagens surgem nus, com a alma e as entranhas à
vista. As histórias íntimas de Getúlio marcam o itinerário do suicídio.
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