
Entender que a narrativa midiática é uma construção social e, que ao
mesmo tempo, é um elemento que constrói a realidade, para assim,
problematizar a práxis da profissão e seu modus operandi em
transformação é o tema transversal dos artigos aqui reunidos. É esse
pensar transversalmente que durante o processo de formação foi
promovido. Um pensar que supera a compartimentalização dos saberes,
permitindo o diálogo e o ‘pensar sobre o pensar’. É claro que superar a
linearidade do pensamento não é simples. Esquemas hierárquicos devem ser
superados, mas cada um dos autores buscou aprender e apreender esse
processo, buscando a articulação entre os diversos elementos que compõem
a profissão. Nesse sentido, dividimos essa coletânea em duas partes: a
primeira, intitulada Jornalismo como um campus de Poder e Cultura . Os
capítulos abordam desde os novos contextos interativos, a partir do uso
de tecnologias vividos por populações tradicionais, à construção social
de identidade cultural, em nível de Estado, no caso, o Tocantins tendo o
discurso midiático como constructo social. E também as relações de
poder da mídia e sua lógica de mercado e como essa característica
influencia no processo de construção da notícia, os quais podem ser
tanto explícitos como os contratos publicitários e empregatícios ou
simbólicos, além disso, apresenta como a mídia influencia no processo
político. Na segunda parte, intitulada Mídia e a Violência, traz
discussões que não escapam a mídia, sobretudo ao discurso midiático
pautado na espetacularização e dramatização da vida cotidiana e, assim,
discute a violência no plural. Isto é, tanto a violência em sua versão
midiática e televisionada, trazendo inclusive a violência de gênero,
como também a sofrida por jornalistas, no exercício da profissão.
Baixe o arquivo no formato PDF aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário