Em maio de 2000, o Clay Mathematics Institute (CMI) — ONG
norte-americana que desenvolve e dissemina conhecimentos matemáticos —
ofereceu sete prêmios no valor de um milhão de dólares cada. Para
receber a bolada, basta solucionar um dos problemas de matemática
propostos. Mas a riqueza não vem fácil: os problemas são considerados
por um comitê de matemáticos como os mais complicados e mais importantes
desta área em nossos dias. O anúncio causou rebuliço e manteve a mídia
interessada desde então. Os problemas do milênio, do matemático e
escritor Keith Devlin, fornece embasamento para cada um dos problemas,
descreve como surgiram, o que torna cada um deles particularmente
difícil e tenta esclarecer por que os matemáticos os consideram tão
importantes. “Para a maioria dos problemas, não me proponho dar
descrições detalhadas. Simplesmente não é possível fazê-lo de maneira
acurada em termos leigos, aliás, nem mesmo em termos familiares para os
que possuem diploma universitário em matemática”, explica Keith. A
competição do Prêmio do Milênio não é disputa para amadores e o livro
de Keith está longe de um guia para os que querem se atracar com um dos
problemas. A idéia é saciar a curiosidade dos leitores sobre o estado
atual das fronteiras da área de conhecimento científico mais antiga.
Depois de três mil anos de desenvolvimento intelectual, quais são os
limites para nosso conhecimento matemático? Para ler Os problemas
do milênio, é necessário ter um bom conhecimento de matemática
colegial. Mas isso por si só não é o bastante. “É preciso interesse
suficiente no tópico”, brinca Keith. Os problemas do milênio são os mais
difíceis e importantes problemas de matemática não resolvidos do mundo.
Eles têm resistido a numerosas tentativas de solução, por muitos anos,
efetuadas pelas melhores mentes matemáticas que estão por aí. O esforço
para até mesmo explicar a um leigo sobre eles é considerável.
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