Entre 1990 e 2013, as emissões brutas de GEE brasileiras passaram de 1,83 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente (Gt CO2e) para 1,59 Gt CO2e – uma queda de 15%. A trajetória das emissões, contudo, teve períodos distintos de crescimento e redução de emissões, superando 2,8 Gt CO2e em 1995 e 2004, e caindo quase à metade desse valor (1,4 Gt CO2e) em 2012. Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 8% das emissões apesar da quase estagnação da economia (crescimento do PIB menor que 1,5%, segundo IBGE). No mesmo período (1990-2013), as emissões globais cresceram de forma quase contínua mais de 35%, alcançando cerca de 52 bilhões de toneladas (Gt CO2e) em 2013. No Brasil, as variações ao longo do tempo são explicadas especialmente pelas alterações do uso da terra, em especial o desmatamento na Amazônia, que já chegaram a representar mais de dois terços das emissões brasileiras e atualmente caíram para um terço do total. Quando consideradas as emissões brutas, as mudanças de uso da terra representam ainda a maior fonte de emissões de gases de efeito estufa no Brasil.
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