A Hidrovia Paraguai-Paraná, via natural navegável, encerra importante significado histórico, econômico e diplomático. Constitui o eixo fluvial longitudinal mais extenso da América do Sul, banha, no centro do continente, vasto e rico território, tanto do ponto de vista ambiental quanto de desenvolvimento econômico-social. Seu papel como opção de escoamento natural de cargas dos países ribeirinhos em direção aos mercados regionais e internacionais tem sido resgatado não apenas em função de seu interesse econômico, mas também como instrumento de integração regional. O tema da navegação e do transporte fluvial no eixo Paraguai-Paraná mereceu particular ênfase no âmbito do processo institucional da Bacia do Prata, iniciado em 1967, quando se realizou em Buenos Aires a I Reunião de Chanceleres dos países da região. Constituiu uma das áreas de interesse prioritário do Tratado da Bacia do Prata, assinado em Brasília em 1969, e foi objeto de tratamento específico em reuniões técnicas de representantes governamentais instituídas por resoluções dos Chanceleres das nações platinas. Um dos aspectos discutidos nesse foro era o da melhoria das condições de navegabilidade dos rios da Bacia, mormente naqueles em que se requeriam obras de dragagem, retificação, sinalização e balizamento, entre outras.
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