Índio todo mundo sabe o que é. Ou criou na cabeça que sabe. O cru e o cozido. A partir daquelas imagens que nos chegaram nos romanceios e letras de Alencar, Gonçalves Dias, nos delírios dos cronistas, nas crônicas dos padres, nas cartas régias e nos regimes oficiais que foram se multiplicando... e ou na insensatez dos livros da escola e na espetacularização da TV. Como se todos tivessem falado tudo. Esgotado. Indígenas, uma nova forma de se dizer índio, de se ver o índio, de identificar o índio como o próprio da terra (...) depois da raiz provocadora que Mário Juruna, Marçal Tupã’i, Ângelo Kretã e outros guerreiros anônimos tinham fincado uma década antes, que remonta há quantos tempos... “Séculos Indígenas” é isso: um projeto de registro de situações, de falas, de emoções, em que se procura deixar que flutue a percepção dos povos indígenas em um dos tempos em que o movimento social desses povos de vozes polissêmicas encontrava-se em um único som de desejos e aspirações.
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