O impasse vivido entre o conhecimento técnico/científico dos profissionais de saúde e o conhecimento empírico da população, sem que um dialogue positivamente com o outro, é, seguramente, um dos motivos do baixo índice do aproveitamento de projetos educativos nas unidades básicas de atenção a saúde. Em trabalho de campo e no dia-a-dia percebemos que faltam informações a respeito do que é saúde, de como a promover e como prevenir doenças. E, mais do que falta de informações, falta conscientização, sistematização e, sobretudo, valorização das informações que os usuários do sistema de saúde já possuem. Observamos também que, apesar do divórcio forçado entre o conhecimento da população e o conhecimento do profissional de saúde, os usuários do sistema público possuem uma melhor qualidade de informação e em maior nível do que os usuários do sistema privado. Observação empírica até o momento, mas que confere com as impressões dos profissionais de Enfermagem que atuam em ambas as instituições. Uma das ferramentas que temos para estimular e qualificar o autocuidado é a Educação Popular em Saúde, que aqui estamos propondo ser utilizada também associada aos meios de comunicação de massa. A comunicação é considerada um instrumento básico da Enfermagem e é fundamental em qualquer processo humano. Pode-se mesmo dizer que a humanidade só existe através e pela comunicação.
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