Este livro, sobre o escritor pernambucano Hermilo Borba Filho, associa a
cultura de resistência à cultura popular, uma sintonia com uma
linguagem que busca enaltecer a visão de mundo popular, numa
idiossincrasia irreverente em que o palavrão, a gíria e o calão atuam
como representação de uma realidade que aponta sempre como imagens de
vida e as narrativas, de forma crítica, servem de esteio para
testemunhar os acontecimentos que cerceiam os desmandos do aparato
policial a que são submetidas as pessoas em tempos de ditadura.
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