Lacan in North Armorica
foi como resolvemos chamar as conferências e entrevistas dadas por
Jacques Lacan, em 1976, nos Estados Unidos da América e que o leitor
tem, agora e pela primeira vez, traduzido para o português. Ele já havia
estado por lá em 1966 proferindo o famoso Discurso de Baltimore e,
antes dele, a peste, sob o comando de Freud, já tinha tentando se
alastrar pelo continente aproveitando as portas abertas da Clark
University. Mas agora os tempos são outros. Não se trata mais de narrar
uma história, com ares de catequese, para infiéis. Não se trata mais,
também, de introduzir conceitos basilares a um público embalado pela
terceira grande paixão do ser. Eles, em 1976, já sabem o que é o
inconsciente e quais são suas relações com os sonhos, com os ditos
espirituosos e com as parapraxias. Já sabem, também, que esse mesmo
inconsciente é estruturado como uma linguagem e que ela/ele são, antes
de mais nada e irredutivelmente, moebianos. Aliás, eles, e tantos
outros, sabem muito, sabem tanto que tonaram-se não-tolos até seus
últimos fios de cabelo e provocam, em Lacan e com outros fios – como se
verá aqui – a procura de uma organização que ultrapasse TODA sabedoria. E
essa procura se dará em cinco encontros – ou desencontros – nos EUA.
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