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terça-feira, 1 de novembro de 2016

John Neschling - Música Mundana














Para o maestro brasileiro John Neschling, toda a sua trajetória pessoal e profissional o preparou para o maior desafio de sua carreira: reestruturar a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, da qual ficou à frente como regente titular e diretor artístico de 1997 a 2008. Durante esse período, com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, a Osesp foi alçada à condição de mais importante orquestra brasileira e uma das maiores do mudo. Mas foi de forma inesperada que, depois de anos elevando o status da orquestra, o maestro foi demitido do cargo que ocupava. Música mundana ? sendo mundana, neste caso, a música do mundo, que está presente em todos os momentos de nossas vidas ? é o relato autobiográfico da carreira de John Neschling. Herdeiro de uma linhagem de músicos austríacos ? é sobrinho-neto do compositor Arnold Schoenberg e de Arthur Bodanzky ?, Neschling nasceu em 1947, no Rio de Janeiro, filho de imigrantes judeus que deixaram Viena pouco antes do início da Segunda Guerra. No livro, ele perpassa sua infância e juventude desde os primeiros passos no mundo da música e a transição gradual do domínio de um único instrumento ? o piano ? para o de vários sons, como regente, o início de sua carreira internacional, ainda nos anos 1970, e suas passagens pela direção do Teatro Municipal de São Paulo e do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outros momentos importantes de sua trajetória. Todos os seus passos e experiências, no entanto, levam à Osesp. Em 1979, Neschling foi chamado para assumir a classe de regência no festival de Campos de Jordão, ocasião na qual estreitou mais ainda seu relacionamento com Eleazar de Carvalho, que estava então à frente da orquestra paulista. Muitos anos depois, vivendo no exterior, Neschling recebe a proposta de reestruturar a Osesp e assumir o posto do velho mestre Eleazar, morto em 1996. Neschling gozava de uma confortável carreira internacional e suas condições para aceitar a convite ? entre elas a construção de uma sede digna para a instituição ? foram aceitas pelo Governo do Estado de São Paulo.

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