Em tempos que
parecem desejar uma “utopia” que simbolize o desejo opaco de “dispensar
todas as utopias”, o conceito blochiano central de “utopias concretas”,
sua genealogia e suas derivações, se apresenta como um oásis intelectual
em muitos campos do pensamento. Essa é a razão imediata para as novas
gerações assumirem também como sua a tarefa de corrigir a injustiça
histórica e trazer o pensamento de Bloch, no Brasil, à centralidade da
agenda de interesses filosóficos – algo que se concretiza
crescentemente. Nessa percepção, e na busca de ainda maior divulgação da
obra e o pensamento de Ernst Bloch no âmbito nacional, encetamos a
publicação de dois livros sobre Bloch. Estes vêm somar-se às obras já
consagradas no Brasil de Suzana Albornoz, Carlos Jordão, Pierre Furter e
Arno Münster, entre outros, no esforço de ampliar o debate sobre este
importante filósofo contemporâneo. Outro objetivo destes dois volumes é
tornar conhecidos os pesquisadores e pesquisadores atuais dedicados ao
pensamento de Bloch. Os textos que compõem esse segundo livro tratam
especialmente de variadas interfaces do pensamento de Ernst Bloch com
pensadores clássicos, como Spinoza e Kant, e com vários pensadores
contemporâneos, como Freud, Derrida, Adorno, Benjamin, Rosenzweig,
Agamben, Levinas, Bourdieu, Sartre, Foucault, Honneth e Dussel, entre
outros.
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