Partindo do pensamento aristotélico, Tomás de Aquino afirma poder classificar o ente em dois gêneros, sendo o primeiro algo que corresponde à determinada coisa na realidade e o segundo não necessariamente, mas é “ente” desde que com ele se possa formar uma proposição afirmativa. Desta forma, se utiliza do “ente” para designar a ausência de determinada coisa, contudo, tal “ente” não representa algo existente na realidade empírica. Somente a primeira definição de ente significa à essência, já que a segunda é desprovida de qualquer relação com a essência, uma vez em que só apresenta utilidade no caso de privações e, portanto, é constituída de abstração. A essência de algo está contida na “substância”, a relação da essência com os acidentes é parcial e relativa. As substâncias podem ser simples ou compostas, sendo as simples as que mais fazem relação com a essência e que dão origem às compostas. Contudo, a essência das substâncias simples não nos é facilmente acessível, desta forma, Tomás de Aquino traça uma estratégia para encontrar a solução do problema: Parte da análise da essência das substâncias compostas, de modo a tornar a essência das substâncias simples mais acessível.
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