O livro analisa o conceito da Revolta de um ponto de vista histórico.
Analisando suas características e seus desvirtuamentos. A revolta para
Camus tem uma dupla significação. Não é apenas histórica (apesar do seu
ensaio ser histórico, ou seja, analisa as manifestações históricas da
revolta), a revolta encontra algo de irredutível à história. As manifestações históricas analisadas por Camus são muitas e de
vários períodos históricos. Seja a Assim denominada Revolta Metafísica
de Epicuro e Lucrécio na antiguidade, seja na negação absoluta do
Marquês de Sade. Ou na afirmação do Único de Max Stirner colocado na
mesma seção que Nietzsche. Ele observa e analisa essas manifestações
também na poesia e na própria revolução. Seja na revolta dos escravos
liderados por Espártaco ou na revolução que deu origem a URSS, e seus
desdobramentos. Passando claro, pelas idéias e pela efetivação da
Revolução Francesa.
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