Por volta da passagem do milênio, a visão de um futuro pós-petróleo ambientalmente amigável começou a tomar forma. A produção industrial dependeria de matérias-primas biológicas transformadas através de plataformas de bioengenharia de alta tecnologia: a obtenção e conversão de matéria viva (ou recentemente-viva), referida como biomassa – cultivos alimentares e de fibras, gramíneas, resíduos florestais, óleos de plantas, algas, etc. – em químicos, plásticos, fármacos e energia. Essa nascente economia de base biológica rapidamente adquiriu um tom de ‘verde’ e prometeu resolver o problema do Pico do Petróleo, deter a mudança climática e inaugurar uma era de desenvolvimento sustentável. Mais recentemente, na preparação para a Cúpula da Terra de junho de 2012 (Rio+20), a noção de uma “grande transformação tecnológica verde” possibilitando uma “economia verde” está sendo amplamente – embora não universalmente – aceita.
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