Alessandra Santos Nascimento discute, neste livro, o papel
desempenhado por Fernando de Azevedo (1894-1974) na institucionalização
da Sociologia no país, refletindo também acerca de atuação do sociólogo,
professor e escritor mineiro radicado em São Paulo no processo de
modernização do Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. A pesquisadora lança a hipótese de que a trajetória institucional e a
obra de Fernando Azevedo - que escreveu perto de duas dezenas de livros e
centenas de ensaios e artigos, principalmente para o jornal "O Estado
de São Paulo" - demonstram que a história das Ciências Sociais no Brasil
demanda uma interpretação diferente da que hoje vigora quase como um
cânone: a de que sua institucionalização teria ocorrido a partir da
década de 1960. Para a autora, a atuação de Azevedo mostra que tal processo começou bem
mais cedo: no fim dos anos 1920 ele já despontara como significativo
intérprete da cultura nacional, apaixonado humanista e importante
construtor institucional do que aos poucos se tornariam as Ciências
Sociais brasileiras.
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